7 de out. de 2010

Pare de Explicar a sua vida

Se você observar com atenção, notará um detalhe acerca dos indivíduos confiantes
e determinados:
eles não passam a vida se explicando.
Apenas fazem o que precisam fazer e pronto.
Quando somos crianças, não há como escapar disso.
Estamos sempre tendo de nos explicar para nossos pais e professores,
geralmente tentando nos manter longe de problemas ou de algumas palmadas no traseiro.
Mas se quisermos ser adultos felizes, precisamos pensar e nos comportar
mais independentemente.
Precisamos nos sentir mais à vontade quanto ao fato de não termos
de explicar todas as decisões à família, aos amigos e aos vizinhos.

Evidentemente que às vezes é apropriado nos explicarmos para nosso chefe ou justificar
nossas ações para nossos parceiros.
Se uma pessoa está pagando seu salário, ela tem o direito de saber o que você
está fazendo e por que está fazendo determinada coisa.
Ao estabelecer um relacionamento próximo com a pessoa que você escolheu
como companheira, é comum querer compartilhar suas decisões e suas idéias
a respeito das coisas.
Mas, apesar de tudo isso, não precisamos passar a vida como se estivéssemos sentados
no banco dos réus!
Estou me referindo à convicção pessoal – sobre você decidir o que é da sua conta
e de mais ninguém.
Algumas pessoas têm o hábito de fazer perguntas sobre assuntos que não lhe
dizem respeito...
Quando isso acontecer, você não precisa ser misterioso; mas só porque uma pessoa
lhe faz uma pergunta não significa que o assunto seja da conta dela,
ou que você tenha de responder só para satisfazê-la...
Analise se você tem o hábito de justificar suas ações e de explicar assuntos
seus que só dizem respeito a você e a mais ninguém.
As pessoas não estão erradas em perguntar.
Mas é você quem decide controlar a situação e responder apenas às perguntas
que quiser responder...
Sinta-se livre para viver como quiser, usando seu tempo como bem entender.
Você não tem de viver descrevendo toda sua vida e sua agenda social para satisfazer
os outros.
Não precisa ser indelicado, mas mantenha-se no controle de sua vida.
Não seja uma vítima...

Em poucas palavras:
tome suas próprias decisões.
Não precisa ofender as pessoas, mas seja verdadeiro consigo mesmo.
Se você optar por se explicar, faça por querer compartilhar seus pensamentos
com outra pessoa, e não por precisar da aprovação dela.
Sua própria permissão já é suficiente.
Você não precisa da aprovação das outras pessoas.

Andrew Matthews, no livro "Faça Amigos"


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