13 de mai. de 2010

O Lapis

O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
-Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu e comentou com o neto:
-Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.

O menino olhou o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
-Mas ele é igual a todos os lápis que vi na minha vida!

-Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há quatro qualidades nele que, se você conseguir mante-lâs, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.

''Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Está mão se chama Providência, a qual deve conduzi-lo em direção a vontade de Deus''.

''Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado, escrevendo melhor''.

''Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava escrito errado, oportunidade de correção''.

''Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafíte que está dentro, o qual deixa sua marca''.
Tudo que você fizer na vida irá deixar traços. Portanto, não force o grafite e cuide do que o envolve.

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