3 de abr. de 2009

O PODER DA DOÇURA

O viajante caminhava pela estrada, quando observou
o pequeno rio que nascia tímido por entre as pedras.
Foi seguindo-o por muito tempo.
Aos poucos, o rio foi tomando volume e, bem mais adiante,
dividiu-se em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.

A música das águas atraiu o viajante, que foi descendo
pelas pedras ao lado de uma das cachoeiras.
Ali, finalmente descobriu uma gruta.
Ali, com paciência, a natureza criara caprichosas formas.
O viajante foi entrando e admirando as rochas gastas pelo tempo.

De repente, descobriu uma placa.
Alguém estivera ali antes dele.
Com a lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos.
Eram versos do grande escritor Tagore, prêmio Nobel de
literatura em 1913.

"Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras,
mas a água, com sua doçura, sua dança e sua canção.
Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir."

Assim também acontece na vida.
Existem pessoas que explodem por coisa nenhuma e
que desejam tudo arrumar aos gritos e pancadas.
E existem as pessoas suaves, que sabem dosar a energia
e tudo conseguem.
São as criaturas que não falam muito, mas agem bastante.
Enquanto muitos ainda se encontram à mesa de discussões
para a tomada de decisões, elas já se encontram a postos,
agindo...

Autor Anônimo



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