16 de jan. de 2009

O FEIO

Alguém muito desanimado, entrou numa igreja e em determinado momento disse :
“Senhor, aqui estou porque em igrejas não há espelhos. Nunca me senti satisfeito com minha aparência, sinto-me feio ”.

Subitamente uma folha de papel caiu aos seus pés, vinda do alto do templo .

Atônito, ele a apanhou e nela viu a seguinte mensagem:

“ Minha criatura, nenhuma de minhas obras veio ou ficou sem beleza, pois a feiúra é invenção dos homens, e não minha. Não importa se o corpo é gordo ou magro; ele é o templo do espírito e é eterno. Não importa se braços são longos ou curtos: sua função é o desempenho do trabalho honesto. Não importa se as mãos são delicadas ou grosseiras: sua função é dar e receber o bem .
Não importa a aparência dos pés: sua função é tomar o rumo do amor e da humildade. Não importa os tipos dos cabelos, se eles existem ou não numa cabeça: o que importa são os pensamentos que por ela passam. Não importa a cor ou forma dos olhos: o que importa é que eles vejam o valor da vida. Não importa o formato do nariz : o que importa é expirar e inspirar a fé . Não importa se a boca é graciosa ou sem atrativos : o que importa são as palavras que saem dela ”.

Ainda atônito, esse alguém dirigiu-se para a porta de saída, que tinha um vidro. Nesse exato momento sentiu que a vida se modificaria.

Havia esse lembrete na porta de vidro : “ Veja com bons olhos o seu reflexo nesse vidro e lembre-se de tudo que deixei escrito. Observe que não há uma única linha sobre mim que afirme que sou bonito ”.




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